sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Comer bem, viver bem e ... sem culpa

Você tem escolha

Seja vegetariano
Quem disse que a vida de vegetariano é chata e sem sabor. Apresentaremos a partir de hoje receitas fáceis de fazer, baratas e deliciosas.  Não temos pretensão de ensinar ninguem a fazer receitas  elaboradas e diferenciadas. São pratos simples que servem para mostrar que vegetariano não é aquele que só se alimenta de folhas (como alguns de desavisados costumam dizer) e sim que é aquele que tem uma dieta rica, variada e muito saborosa.
Taco Mexicano


                      Ingredientes:
- 8 tortilhas (podem ser substituídas por um tipo de pão fino e redondo a  venda nos mercados);
- 200 gramas de proteína soja texturizada escura;
- 1 cebola grande picada; (reserve ½);
- 1 dente de alho amassado;
-  Alface cortada em tiras;
- 2 tomates picados;
- Molho shoyo;
- Queijo mussarela ralado grosso (opcional);
- 1 colher sopa de azeite;
- Tempero em pó de vegetais, sal, pimenta, salsinha a gosto.


                     Modo de fazer:
Coloque a proteína de soja, regada com molho shoyo.  de molho em  água  quente por pelo menos  30 minutos. Escorra a água e lave bem a proteína de soja sob água corrente em um escorredor. Aperte bem com um pano ou  espremedor de batata para que saia toda a água e fique bem sequinha. Em  uma panela refogue o alho e ½ da cebola, acrescente a proteína, o tempero  de legumes, sal e pimenta. Desligue o fogo.
-  Se for usar  a tortilha, aqueça rapidamente no microondas, recheie com o refogado, acrescente o   queijo, tomate, salsinha, o alface e o restante da cebola.
 - Se for usar o  pão  passar rapidamente  na frigideira, dobrar  e rechear da mesma forma da tortilha.
Servir quente ou frio. 



terça-feira, 20 de setembro de 2011

O poder destruidor dos fogos de artifício

Por Adriana Giliberti
Hoje, como geralmente faço aos domingos e feriados, após o almoço fui ao abrigo cuidar dos meus pequenos, sempre tem muito a ser feito esses são "dia de faxina". Já quase 17h00min, quando colocava ração nos potes senti a falta do Spok, a preocupação foi imediata! Não era nenhum dos outros 23 peludos que dividem o espaço com ele. Era o pequeno e assustado - ou talvez traumatizado - Spok que nunca saiu - mesmo com tudo aberto - do seu espaço onde devia se sentir seguro (ele foi retirado da rua em abril e nesses 6 meses nunca teve coragem de sair).
Comecei a procurar, pois o quintal é grande, difícil explicar o que senti quando o encontrei. Meu pequeno tentou em seu desespero diante de tanto barulho de fogos, se esconder em um pequeno buraco, seu focinho estava totalmente enfiado na terra, era como se ele tentasse se livrar de todo aquele barulho! De alguma forma o barulho para ele cessou!  encontrei-o sem vida!!!!
Nunca esquecerei aquele pequeno focinho enfiado na terra na tentativa de se esconder..... fico imaginando o tamanho de seu desespero!
Sei que há muito a ser feito, mas precisamos tentar conscientizar (pelo menos nossos familiares e amigos) das conseqüências de soltar fogos.
Quem sabe a longo prazo diminua um pouco!!!

Este relato emocionado foi recebido por email no primeiro dia do ano de 2011. Adriana é uma protetora que abriga e cuida, junto com a Dona Julia,  perto de 60 cachorros e 40 gatos.  Pessoa  jovem,  com raro despreendimento, dedica várias horas do dia a cuidar com amor  de seus vários peludos e outros que encontra pelo caminho. 

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Barretos está se tornando uma marca indesejável

por Guilherme Armando Contrucci     (Publicado no ANDA de 08/09/11)

Sou professor titular da Escola Nacional de Seguros (Funenseg), do Senac SP e de duas grandes universidades em São Paulo e no Rio de Janeiro, além de ter um programa de televisão na UOL, e também participo do Conselho Deliberativo do Clube Ipê de São Paulo, Greenpeace e sou também palestrante empresarial.
Há muito tempo percebe-se que aversão aos rodeios no Brasil cresce muito mais rápido que os admiradores do evento, mesmo levando-se em consideração o crescimento orgânico desses espetáculos e sua exposição na mídia em geral.
Mas, ao contrário do que se prega na publicidade e no marketing comercial do produto, a imagem da marca está cada vez mais se consolidando como “lugar onde se reúnem pessoas alegres, celebridades de baixo nível (as garotas e garotos de programa da televisão) e apologistas da tortura animal”. Este dado não é minha opinião pessoal.
Em recente pesquisa feita com cerca de 450 alunos das classes B, C e D moradores na grande São Paulo, idades variando de 20 a 34 anos, trabalhadores da indústria formal, identificou-se que a marca Barretos é sinônimo de diversão e crueldade animal.
Dos 450 entrevistados, cerca de 83% responderam que participariam dos eventos se não houvesse o show dos peões e animais, 55% responderam que as cidades promovem rodeios por questões financeiras e não culturais.
Na pesquisa , Barretos foi considerada uma cidade sem “estímulo para visitação” por conta da crueldade contra os animais.
Alguns artistas que participaram dos eventos no passado, tendo em vista o comprometimento de suas imagens com o espetáculo cruel contra os animais, não aceitaram mais participar dos mesmos. Os nomes desses artistas não serão divulgados aqui, mas há dois casos notórios que tornaram-se cases de marketing, e encontram-se nas páginas pessoais desses cantores.
Num deles, a artista pediu desculpas num show que realizou em 2010, para cerca de 10.000 fãs, por ter participado e cantado num evento de rodeio.
Outro dado importante refere-se à campanha que dois clubes esportivos estão promovendo em São Paulo capital, desde 2009, para proibir a entrada de marcas que patrocinam os rodeios. Um dos clubes tem meu nome no conselho deliberativo, e aprovou semana passada uma proposta para o concessionário de alimentação barrar as bebidas dessa marca que patrocina o rodeio de Barretos.
Nas aulas e palestras em universidades que tenho a oportunidade de participar o tema “proteção animal” já é recorrente nos trabalhos de conclusão de curso e monografias. A Uninove apresentou no ano passado um seminário sobre touradas, cultura e conflitos sociais, e o tema rodeio foi amplamente debatido, cuja conclusão final foi a aversão por tais espetáculos. Espero ter contribuido de alguma forma.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Forum Regional dos Direitos dos Animais 2011


Realizou-se em 27 de agosto de 2011, na Camara Municipal de Sorocaba, o Forum Regional dos Direitos dos Animais com o tema “ Experimentação Animal” – Antivivissecção  e Métodos Substitutivos que apresentou os seguintes paineis:

- Utilização de Animais como Metodologias de Ensino - Reflexões e Substituições, por Dra. Odete Miranda- Médica, com especialização em clínica médica e cardiologia, Professora de Clínica Médica da Faculdade de Medicina do ABC - que fez referencia as experimentações com animais que ocorrem  nas maiorias das instituições de ensino e em muitas industrias citando: as farmaceuticas, de cosmeticos e alimentos. Argumentou ainda, que  estes testes são cruéis e desnecessários e apresentou  diversos métodos substitutivos. 

- Objeção de Consciência à Experimentação Animal, por Dra. Vânia Rall - bacharel em Direito-USP, advogada e tradutora juramentada (língua francesa), Diretora de Assuntos Legislativos do IAA [Instituto Abolicionista pelos Animais] e pesquisadora do núcleo de estudos de direitos dos animais do Laboratório de Estudos sobre a Intolerância (LEI), da Universidade de São Paulo - esclareceu que, apesar das várias leis que deveriam  proteger os animais, pesquisadores ainda utilizam os testes em animais para chamados fins didáticos ou científicos em função de brechas nas referidas, esclareceu ainda que os alunos podem se opor a participar das aulas em que se sentirem constrangidos através de requerimento de "Objeção de Consciência".
O Forum contou também com as participações da Tenente Tatiana, da Policia Militar, que explanou sobre a história dos direitos do animais e de Julio Mancha, sobre o ativismo.
O público, composto de  estudantes de várias Universidades da região, professores e outros interessados, participou dos debates através de  perguntas no final das palestras.